Direção Terrestre: O Sudoeste

O Sudoeste
An-Teng
- Uma Satrapia de Aparência Tranquila, mas com Tensão Oculta: An-Teng é conhecida como uma terra pacífica e bela, atraindo visitantes da Dinastia Dragão-Sangue. No entanto, seus governantes reprimem brutalmente qualquer dissidência para manter essa imagem, levando os Tengese a esconderem seus verdadeiros sentimentos sob uma fachada de cordialidade, enquanto ressentem a presença dos forasteiros.
- Uma História Marcada pela Conquista e Subjugação: Durante a Primeira Era, An-Teng era um centro luxuoso frequentado por príncipes e Exaltados, sustentado pela escravidão. Após a Queda dos Solares, os Sangue-de-Dragão exterminaram os governantes solares locais, substituindo-os por nobres menores. Ao longo da história, An-Teng foi palco de revoltas camponesas e conquistas estrangeiras, incluindo um breve domínio das populações Baihu e Zhao após o Grande Contágio.
- Divisão em Três Territórios Distintos: An-Teng é composta por três regiões: as Terras Costeiras, famosas por suas praias, cidades portuárias e resorts; as Terras Médias, onde a agricultura prospera e o comércio fluvial é vital; e as Terras Altas, uma região montanhosa com aldeias isoladas, cultura própria e limitada influência do Reino.
- Práticas Religiosas Secretas e Proibidas: Embora publicamente sigam a doutrina Imaculada, muitos Tengese mantêm cultos ocultos, especialmente nas áreas rurais. Duas divindades dominam a espiritualidade local: o Senhor Dourado, deus da ordem e justiça, e sua contraparte sombria, a Dama Pálida, uma divindade do caos e da desgraça, cuja adoração é feita em segredo para evitar sua ira.
- O Perigo da Cidade das Flores Mortas: A antiga capital de An-Teng, a "Cidade das Flores Mortas", tornou-se um local amaldiçoado após um massacre dos Sangue-de-Dragão. Hoje, a cidade está localizada em uma terra das sombras, assombrada por fantasmas e cultistas que veneram espíritos antigos. Relatos recentes indicam que um Cavaleiro da Morte pode ter estabelecido sua morada na cidade, preocupando tanto rebeldes quanto os Exaltados do Reino.

Lintha
- Descendentes de Kimbery e um Império Caído: Os Lintha afirmam descender da princesa-demônio Kimbery e, na era pré-Revolução Divina, governavam um vasto império marítimo. Após a queda dos inimigos dos deuses, seu poder desmoronou, e os poucos sobreviventes fugiram, reconstituindo sua cultura por meio de casamentos com outras populações.
- A Cidade Flutuante de Bluehaven: O coração da cultura Lintha é Bluehaven, uma cidade móvel composta de navios amarrados uns aos outros, localizada em uma corrente oceânica traiçoeira. Lá, eles prosperam como piratas e comerciantes, sustentando-se por meio de pilhagem e práticas de eugenia religiosa, que incluem o consumo ritualístico de carne humana.
- O Culto de Dukantha e a Adoração de Kimbery: O culto dominante entre os Lintha venera Kimbery, com seu profeta Dukantha retornando de Malfeas a cada Calibration para reafirmar seu domínio espiritual. Esse culto influencia a sociedade Lintha por meio de ritos sangrentos, sacrifícios e um sistema hierárquico rígido onde apenas os considerados de "sangue puro" são totalmente aceitos.
- Os Navios Sem Velas e sua Tecnologia Oculta: As embarcações Lintha não dependem do vento, sendo movidas por demônios, elementais e criaturas marinhas monstruosas. Essa tecnologia, possibilitada por seus pactos demoníacos e conhecimentos arcanos, lhes concede uma vantagem naval única sobre outras frotas do Oeste.
- A Estratificação dos Septs e a Obsessão por Linhagem: Os Lintha se organizam em septos familiares, competindo para reivindicar a linhagem mais pura. Aqueles considerados de sangue "impuro" são marginalizados ou servem em funções inferiores, enquanto os grandes septos, como os Gajui, Haquen e Ng Hut, dominam a sociedade Lintha.

Nandao Danh Nhân
- Fundação e Herança dos Sete Tigres: Nandao Danh Nhân, frequentemente chamada apenas de “Nandao”, foi fundada pelos Baihu, descendentes dos Sete Tigres, senhores de guerra Sangue de Dragão que tentaram invadir o Reino nascente. Após a derrota e morte dos Tigres pela Imperatriz Escarlate, os Baihu fugiram para o sudoeste e se estabeleceram no arquipélago de Nandao.
- Conflitos e Subjugação pelo Reino: Os Baihu lutaram guerras sangrentas para dominar o arquipélago, enfrentando inimigos como o príncipe raksha Sete Portas Fechadas e os Lintha. No entanto, sem um líder capaz de unificar as cidades, o Reino explorou suas divisões e conquistou os Baihu em três guerras sucessivas, transformando cada território em uma satrapia separada.
- Uma Cultura de Navegação e Comércio: A sociedade Baihu é famosa por sua habilidade naval. O arquipélago produz bens valiosos como vinhos, porcelana negra, azeite e seda, e os Baihu são exímios construtores de navios. Suas galés são tão respeitadas que príncipes estrangeiros pagam fortunas para tê-las, e ainda mais para contratar marinheiros Baihu para tripulá-las.
- Política e Influência das Grandes Casas: A Imperatriz dividiu as satrapias Baihu entre diferentes Grandes Casas, intensificando as rivalidades entre as cidades. Nandao sempre teve laços estreitos com a Casa Tepet, mas o declínio desta forçou os governantes locais a aceitarem o apoio da Casa V’neef, enquanto a Casa Peleps busca expandir sua influência na região.
- Uma Sociedade de Orgulho e Tradições Militares: A população de Nandao mantém um forte orgulho em sua herança guerreira. Todos os jovens são treinados em combate, incluindo o uso de bestas, fundas e espadas, e também aprendem a tripular galés de guerra. Apesar disso, há divisões internas sobre aceitar instrutores militares do Reino, pois muitos temem perder sua independência cultural.
Dayfires
- Uma Sociedade Baseada em Guerra e Pilhagem: Os Dayfires descendem dos Rao, um povo deslocado por guerras dinásticas em Meiyu. Eles prosperaram atacando vizinhos, saqueando comida, armas e escravizando prisioneiros para vender a mercadores estrangeiros. Sua reputação como guerreiros formidáveis é reforçada por sua fé em deuses bélicos.
- Raolai Damay, a Fortaleza dos Dayfires: A capital dos Dayfires, Raolai Damay, foi construída em um planalto nas montanhas Omanji, com defesas naturais e labirintos de caminhos que dificultam qualquer invasão. No entanto, desde a morte de Konthoi, a cidade enfraqueceu devido à fuga de guerreiros e conflitos internos.
- A Cultura dos Dayfires Gira em Torno de Tradições e Banquetes: Eles consomem uma mistura de sangue e leite no café da manhã para adquirir força ou agilidade, dependendo do animal de origem. Além disso, valorizam joias pesadas, tatuagens geométricas e roupas bordadas para indicar status social e feitos notáveis.
- O Declínio Após a Morte de Konthoi: Konthoi unificou os Dayfires e tentou expandir seu território, mas sua morte levou à fragmentação do império. Seu tio, Jalai, assumiu o controle, mas enfrenta dificuldades para manter a coesão dos chefes tribais e decidir entre alianças com o Reino ou os Lunares.
- A Religiosidade Bélica e Ritualística: Seus deuses são tão guerreiros quanto seu povo, abençoando combates e saqueadores. Alguns rituais envolvem desafios contra feras selvagens, e sacerdotes realizam cerimônias para marcar conquistas importantes. Com a crise política, muitos deuses abandonaram Raolai Damay e retornaram a seus antigos templos.

Decanthus
- A Cidade Perdida Retornou do Inferno: Decanthus foi lançada no Inferno por feitiçaria anatemática há muito tempo. Recentemente, a cidade reapareceu em Criação, trazendo consigo os descendentes demoníacos de seus antigos habitantes.
- Arquitetura Alienígena e Infernal: As estruturas de Decanthus combinam ruínas antigas com edifícios feitos de carne demoníaca pulsante, latão infernal e basalto negro. Algumas construções que haviam sido erguidas por demônios em Hell desapareceram com o retorno da cidade, deixando espaços vazios entre as construções.
- Os Descendentes Demoníacos dos Habitantes Originais: Nenhum dos demônios que habitavam Decanthus retornou, apenas os Sangue-Demoníaco, descendentes híbridos dos antigos cidadãos. Alguns escondem sua monstruosidade nas sombras, enquanto outros tentam restaurar algum nível de civilização.
- As Docas da Canção Salina e Seus Habitantes Anfíbios: O porto de Decanthus é lar de Sangue-Demoníaco anfíbios que mergulham nas águas para pescar e colher recursos marinhos. Os barcos da cidade, que sobreviveram desde a Primeira Era, são feitos de ossos vivos e possuem velas membranosas com olhos que piscam como vagalumes.
- A Despensa de Obsidiana e Seus Governantes Monstruosos: O antigo celeiro da cidade foi transformado em um enorme conjunto de colmeias de tijolo negro e vidro, habitado pelos Pellucid, seres híbridos de vespas de cristal e carne mortal. Sua rainha, Thanchavil Diamond-Queen, governa um império comercial baseado em alimentos infernais, altamente valorizados pelos Sangue-Demoníaco.
Zhaojun
- Fundação e História: Zhaojun foi estabelecida após a derrota dos Sete Tigres pela Imperatriz Escarlate, que usou a Espada da Criação. Os Zhao e Baihu fugiram para a costa do Mar Meiyu, onde os Zhao expandiram seu território ao subjugar povos ainda afetados pelo Grande Contágio, formando um grande império comercial.
- Integração ao Reino: Após sucessivas guerras que transformaram províncias de Zhao em satrápias, a Rainha Suprema proclamou uma aliança política ao se casar com um membro da Casa Mnemon. Isso trouxe Zhaojun para o domínio do Reino, evitando mais conflitos diretos.
- A Cidade de Selo Dourado: Selo Dourado, antiga capital de Leque Vermelho, é a cidade mais rica e cosmopolita da costa do Meiyu. Sua população diversa inclui Zhao, Baihu, nativos Meiyu e estrangeiros. A cidade combina riqueza em seus palácios e jardins com pobreza em seus extensos bairros de favelas.
- Arquitetura e Cultura: Selo Dourado exibe arquitetura variada, desde estruturas tradicionais com telhados elevados a casas nos bairros pobres construídas sobre palafitas. A cidade é um centro vibrante de comércio, cultura e diversidade.
- Tensões Políticas e Criminais: Selo Dourado enfrenta problemas de gangues violentas, como a Gangue do Martelo e o Sindicato da Serpente de Fogo. Além disso, a cidade é um caldeirão de tensões políticas entre as classes nativas e os interesses imperiais do Reino.