Demônios de Primeiro Círculo
Aalu, os Burocratas Canibais
Demônio do Primeiro Círculo,
Prole do Ministro da Borla de Marfim
Os Aalu são demônios do Primeiro Círculo, que se destacam pela sua aparência e função peculiar em Malfeas. Eles possuem corpos do tamanho de crianças e asas que lembram gafanhotos, embora seus detalhes remetam a aranhas do deserto, o que lhes confere uma aparência curiosa e ligeiramente sinistra. Uma característica notável é a presença de muitos olhos pálidos, que ironicamente são cegos, compensando essa deficiência com sentidos de audição e olfato excepcionalmente aguçados. Suas mandíbulas estão em constante movimento, moendo os memorandos de seda que eles próprios produzem e consomem.
Como burocratas da Cidade dos Demônios, os Aalu povoam os labirínticos escritórios da cidade, com um fascínio especial pela manutenção de registros. Eles não utilizam métodos convencionais de escrita, mas tecem documentos de seda diretamente de suas fieiras, resultando em escritórios repletos de teias de seda com um intrincado sistema de arquivos. Esses demônios se comunicam em uma linguagem própria, adequada às complexidades e minúcias de seu trabalho, além de possuírem a capacidade de consumir material escrito e digerir seu significado, uma habilidade que os torna únicos e valiosos em seus escritórios.
Agatae, as Vespas Formosas
Demônio do Primeiro Círculo,
Prole do Capricho-do-Vento
Os Agatae, conhecidos como as *Vespas Belas*, são demônios do Primeiro Círculo, descendentes de Florivet, *O Capricho do Vento*. Suas formas resplandecem com a luz do primeiro amanhecer da primavera, e suas asas brilham com mil cores translúcidas. Suas cabeças são adornadas com coroas douradas, e seu ferrão curvado é tão refinado quanto a lâmina de um mestre ferreiro. São seres de beleza inigualável, e suas presenças inspiram admiração e reverência. Histórias e canções tentam capturar sua magnificência, mas falham em transmitir sua verdadeira glória. Até mesmo aqueles que tentam ferir um Agatae sem uma necessidade desesperadora frequentemente hesitam, incapazes de agir contra tal esplendor.
Cada Agatae possui o porte de um grande cavalo Marukan, com seis pernas cristalinas e poderosas asas que lhes permitem carregar até dois homens completamente armados. Falam em vozes que ressoam como sinos de bronze e cristal, e sua inteligência supera a da maioria dos mortais. São criaturas profundamente emocionais, alternando entre êxtase maníaco e fúria incontrolável. Além disso, são extremamente possessivas com seus cavaleiros, podendo atacar outros montarias, incluindo outros Agatae, por ciúmes. Perder um cavaleiro leva-os ao luto, mas sua visão peculiar do mundo os leva a aceitar novos mestres eventualmente.
Amphelisiae, os Cortesãos Bule de Chá
Demônio do Primeiro Círculo,
Prole do Auditor Ornado
Os Amphelisiae, conhecidos como Cortesãos Bule de Chá, são demônios do Primeiro Círculo, descendentes de Gumela, O Auditor Ornado. Essas criaturas lembram lagartos de seis patas, medindo cerca de dois metros de comprimento, geralmente com coloração azul-esverdeada. Sua característica mais marcante é o murmúrio constante que produzem, semelhante ao som de folhas secas sendo pisoteadas. Esse som persiste mesmo quando estão imateriais e, caso sejam forçados ao silêncio total, dissolvem-se em um vento fétido e úmido.
Quando provocados ou comandados por um mestre, os Amphelisiae abrem um leque alaranjado em suas cabeças, e seu murmúrio se intensifica, tornando-se semelhante ao som de fogo consumindo madeira seca. Esse chamado invoca criaturas venenosas — cobras, aranhas e escorpiões emergem das sombras e se fundem à sua forma, transformando-os em uma massa negra tentacular de vermes venenosos. Enquanto estiverem nesse estado, os Amphelisiae podem cuspir veneno em quantidades infinitas ou secretá-lo lentamente, contaminando suprimentos de água e armamentos inteiros. Apesar de sua natureza letal, são brincalhões e leais, fascinados por superfícies reflexivas e por aqueles que compartilham segredos com eles. No entanto, sua excitação pode torná-los imprevisíveis, e o som de risadas os enfurece, exigindo cuidado por parte de seus invocadores.
Angyalkae, as Harpistas
Demônio do Primeiro Círculo,
Prole da Flauta-Pipa
Os Angyalkae, conhecidos como "As Harpistas", são demônios do Primeiro Círculo e descendentes da Flauta-Pipa. Eles possuem uma aparência humanóide graciosa, mas suas mãos ostentam uma dúzia de dedos longos e finos, cada um com sete articulações. Sua existência é dedicada à música: um Angyalka nunca pode parar de tocar, pois isso levaria à sua morte. Suas melodias são reflexos do presente, evocando emoções intensas e permitindo que os ouvintes se confrontem com seus próprios sentimentos e perdas. Aqueles em paz consigo mesmos consideram a música bela, enquanto os atormentados a percebem como dolorosa e perturbadora.
Quando invocados, os Angyalkae são frequentemente requisitados para entreter, desarmar inimigos sociais ou ajudar os mortais a compreenderem suas próprias naturezas. No entanto, a própria dissonância temporal pode trazê-los espontaneamente à Criação, quando há rupturas no fluxo adequado do tempo. Se ordenados a parar de tocar, continuarão a fazê-lo, mas acumulam frustração, manifestada como um limite emocional que pode torná-los perigosamente instáveis. Além de sua música encantadora, eles podem lutar usando seus cabelos preênseis e conhecem diversas línguas, adquirindo segredos no murmúrio daqueles que os escutam.
Anuhles, as Aranhas Demoníacas
Prole de vários Demônios do Segundo CírculoOs Anuhles, conhecidos como *Aranhas Demoníacas*, são demônios do Primeiro Círculo, descendentes de vários demônios do Segundo Círculo. Diferente de outras criaturas de Malfeas, eles não formam uma única espécie, mas sim um arquétipo demoníaco. Diversos demônios superiores geraram subespécies distintas dessas aranhas, cada uma com características únicas, sendo classificadas pelos demonologistas como raças diferentes, assim como os mortais categorizam cães ou gatos.
Essencialmente, todos os Anuhles possuem corpos de aranhas gigantescas, variando em tamanho desde um cão pequeno até um cavalo de guerra. Eles tecem teias com resistência comparável ao aço e a maioria deles é venenosa, embora os efeitos de seus venenos variem entre as diferentes raças. Alguns causam alucinações, febres e paralisia, enquanto outros dissolvem órgãos e ossos, deixando apenas uma pele vazia. Apesar de sua natureza predatória, os Anuhles são leais aos conjuradores que os invocam, desde que possam caçar e matar regularmente. Muitos deles encontram alegria em serem convocados para a Criação, pois consideram Malfeas entediante e buscam novos desafios.
Baidak, os Peões Vazios
Prole do Jogador de Jogos
Bisclavarets, os Devoradores de Sombras
Prole da Amante das Sombras
Chrysogonae, as Mulheres que Choram
Prole do Sonhador do Sigilo
Os Chrysogonae, conhecidos como As Mulheres que Choram, são demônios do Primeiro Círculo e descendentes de Makarios, O Sonhador do Sigilo. Eles possuem formas pequenas e delicadas, mas alienígenas, aparecendo como homúnculos retorcidos de madeira seca ou petrificada, com uma máscara trágica presa ao tronco. Seus corpos são sustentados por dezenas de dedos finos, que queimam e se renovam constantemente à medida que se movem. Esse ciclo incessante de destruição e renovação reflete sua própria natureza, pois eles vivem para manipular ambições e intrigas.
Os Chrysogonae se alimentam da ambição e prosperam em cortes e palácios, fomentando rivalidades e traições apenas para desfrutar do crescimento das aspirações de seus alvos. Apesar de seu gosto pela manipulação, eles não são completamente insensíveis: choram ao testemunhar a destruição da beleza ou a traição do amor verdadeiro, originando seu nome comum. Aqueles que entram em suas tramas muitas vezes perdem fragmentos de suas almas, substituídos por pequenas lascas de madeira demoníaca. Mesmo após serem banidos, eles deixam rastros de sua influência, e aqueles que serviram aos Chrysogonae costumam sonhar com dedos de madeira acariciando sua pele e ouvir o som de lágrimas na chuva.
Decântropos, os Ladrões de Corpos
Prole do Senhor da Lamentação
Os Decântropos, conhecidos como Ladrões de Corpos, são demônios do Primeiro Círculo e descendentes do Senhor do Luto. Sua verdadeira forma é uma tira de carne verde e verruguenta, com bordas serrilhadas, lembrando uma língua monstruosa separada de uma boca hedionda. No entanto, raramente são vistos nessa forma, pois possuem a habilidade de controlar até dez corpos humanos simultaneamente. Usando esses hospedeiros, infiltram-se em assentamentos mortais para realizar suas intenções sombrias, muitas vezes se apresentando como grupos de refugiados ou artistas errantes.
Cada hospedeiro de um Decântropos parece ter uma individualidade própria, mas compartilham uma conexão sutil, perceptível apenas aos mais atentos. Suas peles são frias e pálidas, seus cabelos longos chegam à cintura e seus olhos não refletem luz. Além disso, não possuem cheiro, o que incomoda cães e outros animais sensíveis. Quando um Decântropos ocupa diretamente um de seus corpos, os outros nove tornam-se letárgicos e confusos. Caso perca um de seus hospedeiros, pode conquistar um novo seduzindo um mortal e pendurando-o em uma árvore por três dias. Esses demônios são particularmente fascinados pelo palco e amam se apresentar diante de humanos, mas suas performances geram emoções perturbadoras — suas baladas de amor incitam amargura e ciúme, suas canções alegres provocam raiva e desunião, e até seus números de malabarismo induzem desespero existencial.
Demjen, os Aceleradores de Minérios
Prole do Auditor Ornado
Erymanthoi, Os Gorilas de Sangue
Prole de Aquela que Permanece nas Portas
Firmin, os Fabricantes de Agulhas
Prole do Guardião da Forja da Noite
Gallmau, as Lanternas Encapuzadas
Prole da Resposta à Terra
Gethin, o Coletor de Raridades
Prole da Torre Viva
Gilmyne, os Dançarinos nos Portões de Saigoth
Prole do Guardião do Sono
Heranhal, os Ferreiros Ardentes
Prole do Sangue da Forja
Luminata, os Cervos que Caçam Homens
Prole da Torre Viva
Marottes, os Marionetistas Saltitantes
Prole do Auditor Ornado
Metody, os Elementais Malfeanos
Prole do Senhor da Lamentação
Naneke, Os Leitores de Textos Proibidos
Prole do Acadêmico-Mestre
Neomah, As Criadores de Carne
Prole da Tecelã das Vozes
Noresores, as Moreias da Paixão
Prole da Tecelã das Vozes
Perroneles, as Armaduras Vivas
Prole do Guardião do Sono
Radeken, as Tempestades Infernais Dementes
Prole do Dragão Vitriólico
Sesseljae, os Insetos-Garrafa Estomacais
Prole do Guardião da Forja da Noite
Teodozjia, os Leões Enviados ao Mundo
Prole da Flauta-Pipa
Tinsiana, os Demônios-Escorpião
Prole do Guardião do Sono
Tomescu, os Clamorosos Arsenais de Nuvem
Prole da Torre Viva
Demônios de Segundo Círculo
Alveua, a Guardiã da Forja da Noite
Alma Expressiva de Aquela Que Chama Pelas Sombras
Alveua, conhecida como a Guardiã da Forja da Noite, é um demônio do Segundo Círculo e a Alma Expressiva de Erembour. Ela se apresenta como uma bela jovem de aparência mortal, mas vestida em um traje de metal negro brilhante, com pequenos chifres emergindo de seus cabelos ruivos e um enorme martelo vermelho-incandescente sobre o ombro. Em sua visão do mundo, se tivesse o poder de moldar todas as coisas como faz com aqueles que reconfigura, os Yozis não estariam aprisionados, os deuses não teriam se rebelado, os mortais seriam servos leais e a harmonia reinaria.Alveua pode ser convocada por meio do sacrifício de sangue inocente. Quando responde ao chamado, leva o suplicante até sua Forja da Noite e o remodela sobre sua bigorna, a menos que um feiticeiro determine outra coisa. Em sua forja escura, iluminada apenas pelas estrelas agonizantes de Malfeas, ela transforma a carne humana em objetos excepcionais, como lâminas perfeitas, armaduras ou portões de ferro. O espírito da vítima persiste na obra, mantendo suas motivações e laços emocionais. Se em vida amava apenas a si mesmo, pode acabar transformado em uma coroa ou joia. Muitos buscam Alveua na esperança de alcançar a imortalidade através de suas criações.
A essência de Alveua atrai insetos, pois ela é a criadora das criaturas invertebradas de Malfeas, e qualquer um que a prejudique pode enfrentar a ira de enxames vingativos. Feiticeiros frequentemente a invocam para forjar itens maravilhosos, mas sua maestria máxima exige sua Forja da Noite, embora uma bigorna em Criação seja suficiente para trabalhos menores. Entretanto, ela se recusa a trabalhar sob a luz do sol ou da lua e, se for forçada a fazê-lo, acumula uma fúria crescente que pode se manifestar de formas perigosas para seu invocador.
NPC Demônio do 2º Círculo de Rank 7, VDM X, VDF X, RD X, Vitalidade 7.
Parada 20 para barganhar, mentir, viajar, etc.
Parada 10 para outras ações.
Berengiere, a Tecelã das Vozes
Alma Indulgente do Sol Verde
Berengiere, conhecida como a Tecelã de Vozes, é um demônio do Segundo Círculo e a Alma Indulgente do Sol Verde, Ligier. Criada no momento em que Ligier admirou uma obra de grande beleza, ela personifica a arte da tapeçaria feita de vozes roubadas. Seu manto murmura em mil tons distintos, contendo ecos das palavras e emoções de suas vítimas. Berengiere é uma figura deslumbrante, vestindo roupas vermelhas e brancas com veias escarlates, enquanto sua delicada face permanece oculta atrás de um véu que, se removido, desencadeia uma tempestade de poeira e rochas ígneas.Sua habilidade única permite-lhe tecer tecidos a partir das vozes daqueles que perde, com a qualidade da matéria-prima dependendo da emoção associada ao som capturado. Tecido de tortura pode ser usado como armadura resistente, enquanto tecido de apatia é leve e frágil. Sua obra-prima é o tecido do verdadeiro amor, praticamente impenetrável. Os mortais cujas vozes são roubadas por Berengiere eventualmente recuperam a fala, mas alguns escolhem ceder suas vozes permanentemente, permitindo-lhe criar maravilhas a partir delas. Ela pode ser convocada por artesãos que buscam sua perícia, por aqueles que desejam silenciar um inimigo ou até como intérprete e amante.
Além de sua arte, Berengiere é um perigo sutil, pois sua beleza assombra os sonhos de suas vítimas até que estas entreguem o que ela deseja. Seu toque venenoso pode paralisar, e ela pode invocar vozes espectrais que sussurram segredos e tormentos na mente de seus alvos. Ao abrir seu manto, libera um coro ensurdecedor de vozes aprisionadas, esmagando a vontade de seus inimigos. Para aqueles que a procuram em busca de poder, sua ajuda pode ser inestimável, mas o preço pode ser algo que jamais poderá ser recuperado.
NPC Demônio do 2º Círculo de Rank 7, VDM X, VDF X, RD X, Vitalidade 7.
Parada 20 para barganhar, mentir, viajar, etc.
Parada 10 para outras ações.
Emerenzia, o Ministro da Borla de Marfim
Alma Definidora de Aquele que Engana
Florivet, a Capricho-do-Vento
Alma Refletiva do Fim de Toda A Sabedoria
Florivet, conhecido como o Capricho-do-Vento, é um demônio do Segundo Círculo e a Alma Reflexiva de Orabilis, O Fim de Toda Sabedoria. Originalmente um estudioso respeitável, ele abandonou os vastos arquivos do conhecimento para buscar aventura nos desertos de Cecelyne, trocando a erudição por uma vida de hedonismo e exploração. Como punição, Orabilis lançou sobre ele uma maldição: Florivet se tornaria um errante eterno, viajando sobre um navio terrestre feito de seus próprios ossos e velas tingidas com a cor da areia.Agora, Florivet é um aventureiro errante, devasso e fanfarrão, apaixonado pelo vinho, pelas mulheres e pelo vento que sopra em suas asas. Sua aparência é a de um ser híbrido, com o torso de um homem, asas de penas brancas e uma cabeça de lobo com os olhos brilhantes de uma coruja. Os elementais do ar o adoram e frequentemente o seguem, respondendo às suas emoções – quando está feliz, os ventos são suaves e perfumados, mas quando está zangado, eles se tornam tempestades furiosas. Ele pode ser convocado por feiticeiros que desejam bons ventos para suas jornadas, geralmente em troca de vinho ou favores amorosos.
Apesar de sua natureza descompromissada, Florivet pode ser perigoso quando irritado, marcando aqueles que o rejeitam com cicatrizes permanentes. Seus poderes incluem a capacidade de controlar o clima, voar com velocidade incrível e até mesmo viajar através dos sonhos dos mortais. Sua embarcação, a Vendaval Principal, não só navega pelas areias e mares, mas também pelos próprios ventos do destino, garantindo a ele uma vida de liberdade e capricho sem fim.
NPC Demônio do 2º Círculo de Rank 6, VDM X, VDF X, RD X, Vitalidade 7.
Parada 18 para barganhar, mentir, viajar, etc.
Parada 9 para outras ações.
Gebre, a Pavana das Estrelas Moribundas, Alma Mensageira do Fim de Toda a Sabedoria
Gervesin, o Senhor do Luto
Alma Mensageira do Sol Verde
Gervesin, conhecido como o Senhor do Luto, é um demônio do Segundo Círculo e a Alma Mensageira do Sol Verde, Ligier. Ele é atormentado pela memória de Kinnojo, um mortal de Chiaroscuro que ele matou e, no instante da morte, amou. Desde então, Gervesin carrega esse amor impossível como um fardo eterno. Em sua forma humana, ele aparece como um homem do Leste com olhos verdes e a história de seu amor por Kinnojo tatuada em seu corpo. No entanto, sua verdadeira forma é a de uma terrível lança de latão esverdeado, que queima com uma luz viridiana e espalha corrupção por onde passa.Quando atravessa os céus, Gervesin deixa um rastro de destruição: as nuvens são marcadas por linhas vermelhas, as colheitas petrificam e os pássaros se tornam aberrações corrompidas pelo latão. As mulheres grávidas que passam sob seu voo podem gerar crianças monstruosas, enquanto metais preciosos como ouro queimam em chamas verdes até se transformarem em latão corroído. Ele prefere ser empunhado por mortais, dominando suas mentes e forçando-os a travar batalhas incessantes, até que seus corpos sejam consumidos pela exaustão e pela gangrena. Quando finalmente morrem, suas almas são aprisionadas dentro de seus próprios cadáveres, que continuam a lutar sob a vontade de Gervesin.
Embora raramente seja invocado, Gervesin pode ser atraído para Criação quando os restos de Kinnojo são profanados. Alguns Exaltados Celestiais tentam domar sua terrível lança verde, mas poucos sobrevivem à experiência. Seu maior desejo é proteger Chiaroscuro, a cidade onde seu amor perdido viveu, mas sua própria natureza destrutiva o impede de realizar esse anseio, tornando sua existência um ciclo interminável de dor e devastação.
NPC Demônio do 2º Círculo de Rank 7, VDM X, VDF X, RD X, Vitalidade 7.
Parada 20 para barganhar, mentir, viajar, etc.
Parada 10 para outras ações.
Gumela, o Auditor Ornado
Alma Sábia do Príncipe Sobre a Torre
Gumela, conhecido como o Auditor Ornado, é um demônio do Segundo Círculo e a Alma da Sabedoria de Jacint, O Príncipe Sobre a Torre. Ele é uma entidade feita de incontáveis fios dourados e prateados, cada um terminando em uma gema cintilante. Seu corpo é um emaranhado vivo de fios que se estendem e se enroscam, refletindo sua natureza como uma paródia grotesca do Tear do Destino. Onde o Tear tece um destino ordenado, Gumela personifica a desordem e o caos nos fios do destino. Seu toque pode desfazer os nós do destino e suas palavras podem levar à revelação de verdades inconfessáveis.Gumela é um hedonista sem remorso, atraído pelos prazeres mundanos, especialmente pelo vinho, que muda a cor de seus fios para um tom borgonha brilhante. Ele busca conhecimento pelo puro prazer da descoberta, mas sua mente errática e volúvel o distrai constantemente com as delícias do mundo. Seus seguidores em Criação geralmente são membros de cultos secretos, levados à adoração por desejos primitivos que tentam esconder. Sua presença inspira libertinagem e devassidão, dissolvendo inibições e quebrando tabus. Locais que ele visita tornam-se marcados por fenômenos estranhos, como sombras que se estendem anormalmente e fios invisíveis que prendem corpos e mentes.
Gumela pode ser invocado por aqueles que buscam desvendar mistérios ou envergonhar inimigos com desejos avassaladores. O ritual para chamá-lo envolve um novelo de fios tão embaraçado que não pode ser desfeito, misturado com uma gota de sangue, uma de sêmen e um pouco de vinho. Antigas leis proíbem violência, álcool e sexo perto de teares e rodas de fiar, pois, sem que muitos lembrem a razão, essas práticas podem atrair sua manifestação. Sempre que é libertado em Criação, Gumela inicia uma busca obsessiva por algo ou alguém chamado Mayoigo, cuja identidade permanece um mistério até mesmo para os mais sábios estudiosos dos reinos mortais e celestiais.
NPC Demônio do 2º Círculo de Rank 7, VDM X, VDF X, RD X, Vitalidade 7.
Parada 20 para barganhar, mentir, viajar, etc.
Parada 10 para outras ações.
Iyutha, o Dragão Vitriólico, Alma Mensageira de Aquela que Desgasta as Montanhas
Janequin, o Tolo da Fortuna, Alma Indulgente do Conselheiro Mal Interpretado
Lucien, o Guardião do Sono
Alma Expressiva do Fim de Toda Sabedoria
Lucien, o Guardião do Sono, é um demônio do Segundo Círculo e a Alma Expressiva do Fim de Toda Sabedoria. Ele serve ao Príncipe Demônio Sacheverell, cuja vigília traria um conhecimento absoluto dos eventos futuros, perturbando a ordem das realidades. Para evitar tal despertar, Lucien atua como um caçador implacável contra aqueles que desafiam seus superiores por meio de revoluções, protestos, heresias e assassinatos. Ele também persegue os demônios que entram na Criação sem a devida invocação e aqueles que traem seus mestres.
Além de sua função de guardião, Lucien é um mestre do disfarce, rivalizando com a própria Luna em sua capacidade de mudança de forma. Contudo, no momento de executar uma sentença de morte, ele retorna à sua forma verdadeira: uma figura espectral de pele branca e com buracos em seu corpo onde outrora uma tempestade de Cecelyne o atravessou. Suas armas preferidas são facas de marfim, capazes de cortar tanto a carne quanto a reputação de suas vítimas, destruindo suas intimidades e laços sociais. Ele nutre um ódio especial pelos Sangue de Dragão, pois a Usurpação quase despertou Sacheverell.
Lucien é amplamente temido e conhecido por diferentes títulos, como Arconte Esmaga-Revoltas e Caçador de Traidores. Seu nome e seus sinais de chegada são registrados em muitas histórias, tornando sua invocação um ato relativamente comum para conjuradores que desejam um executor implacável. No entanto, ele nunca deixa Malfeas por conta própria, pois uma transgressão dessa magnitude poderia ser catastrófica, ameaçando seu propósito sagrado e, possivelmente, trazendo a vigília de Sacheverell.
Makarios, o Sonhador do Selo
Alma Guardiã de Aquela Que Chama Pelas Sombras
Makarios, conhecido como O Sonhador do Selo, é um demônio do Segundo Círculo e a Alma Guardiã de Aquela Que Chama as Sombras. Ele é um mercador infernal que comercializa bens impossíveis, forjados a partir dos sonhos de mortais. Suas mercadorias incluem pedras preciosas feitas de lágrimas, venenos destilados do ódio, especiarias de além da Criação e até criaturas exóticas como lobos de cobre e sapos de malaquita. Para obter essas maravilhas, Makarios exige pequenas concessões comerciais ou artefatos mortais, mas seus bens mais valiosos requerem um preço especial: que mortais sejam marcados com seu sigilo.
Aqueles marcados pelo selo de Makarios sonham apenas com ele, e se morrem com essa marca, não se tornam fantasmas nem reencarnam. Em vez disso, sua essência é absorvida em um ciclo eterno de sonho, alimentando Makarios e sendo convertida nos bens oníricos que ele vende. Ele pode ser invocado por feiticeiros que buscam sua sabedoria comercial ou sua perícia como emissário, e raramente recusa uma negociação. No entanto, caso um cliente tente renegociar um trato já aceito, Makarios pode manifestar-se na Criação diretamente a partir dos sonhos da vítima, exigindo explicações antes de retornar a Malfeas.
Apesar de ser um demônio, Makarios não é um guerreiro, preferindo a sutileza e o poder do mercado para influenciar a realidade. Seus interesses incluem rotas comerciais, a Guilda, arco-íris, sonhos e os chrysogonae, uma linhagem de demônios nascidos de seu próprio ser. Ele é um dos demônios do Segundo Círculo mais conhecidos na Criação, lidando frequentemente com mortais e entidades poderosas. No entanto, sua barganha sempre vem com um preço, e aqueles que aceitam suas condições podem nunca mais sonhar da mesma forma.
Mara, a Amante das Sombras, Alma Definidora de Aquela que Chama as Sombras
Octavian, A Torre Viva
Alma Definidora da Ravina dos Sussurros
Octavian, conhecido como a Torre Viva e o Demônio do Segundo Círculo, é uma figura formidável no reino demoníaco. Com dez pés de altura e seis pés de largura, sua pele é como pedra e seus músculos são como rochas. Ele está coberto por um óleo negro que brilha enquanto escorre de seu corpo. Octavian é um general e campeão entre os exércitos de demônios, invicto em batalhas dentro do reino demoníaco, exceto contra dois seres na Criação. Ele governa a maior porção da Cidade dos Demônios, ganhando o título de Príncipe do Quarto. Sua imensa força permitiu-lhe derrotar pares e arrancar as asas de dragões elementais.A conexão de Octavian com a terra é tanto uma força quanto uma maldição. Embora ele já tenha amado a terra, agora ela treme ao seu toque, e o chão verte lágrimas de pedra cinza fria onde ele pisa. Seu óleo tem um efeito triplo: cega, ensurdece e apaga memórias. Apesar de seu poder, Octavian não consegue desfrutar de comida devido aos efeitos do óleo. Ele possui uma bolota dada por um poderoso elemental da madeira, que lhe concede controle sobre as feras. Se a bolota for roubada ou destruída, Octavian fará de tudo para recuperá-la ou substituí-la. Ocasionalmente, ele é convocado para a Criação pelo desafio de um oponente digno gritado do pico de uma montanha por sete dias seguidos.
NPC Demônio do 2º Círculo de Rank 7, VDM X, VDF X, RD X, Vitalidade 7.
Parada 20 para barganhar, mentir, viajar, etc.
Parada 10 para outras ações.
Sigereth, o Jogador de Jogos, Alma Indulgente de Aquela que Desgasta as Montanhas
Sondok, Aquela que Permanece nas Portas, Alma Guardiã do Sol Verde
Stanewald, Aquela que Superou o Ônfalo, Alma Reflexiva do Desfiladeiro dos Sussurros
Zsofika, a Flauta-Pipa
Alma Mensageira do Príncipe Sobre a Torre
Zsofika, conhecida como A Flauta de Pipa, é um demônio do Segundo Círculo e a Alma Mensageira de O Príncipe Sobre a Torre. Sua existência é marcada pela caçada ritualística que nunca termina, impulsionada pelo ritmo de tambores distantes que ressoam com os batimentos de seu coração. Seu surgimento em Criação é um presságio terrível, pois sua chegada é precedida por sombras pulsantes, ventos estranhos e o comportamento errático dos animais. Durante sua caçada, Zsofika escolhe uma presa e a persegue implacavelmente, ficando cada vez mais próxima a cada batida dos tambores. A cada décima batida, ela ressoa suas espadas uma contra a outra, e a cada centésima batida, um estandarte surge do solo, carregando uma flauta de pipa oca que emite um lamento aterrorizante.
Com pele negra como a noite e trajes prateados, Zsofika empunha duas lâminas afiadas com dedos que possuem juntas extras, concedendo-lhe destreza sobre-humana. Seus cabelos vermelhos são adornados com sinos que tocam em sintonia com seu coração, e algumas de suas tranças são cortadas e amarradas em seus antebraços como braceletes. Seu ritual de caça termina quando ela finalmente alcança sua vítima e a devora completamente, ossos e tudo. Caso seja invocada para um propósito diferente, ela ainda precisará caçar e matar alguém, tornando essencial que o invocador defina um alvo apropriado para evitar um massacre indesejado.
Dentro de Malfeas, sua caçada nunca cessa. Ela percorre as inúmeras camadas da Cidade Demoníaca, abatendo demônios menores sem precisar de estandartes ou flautas. A própria cidade ressoa em sintonia com seus passos, e fenômenos climáticos estranhos seguem sua trilha, como chuvas de sangue e granizo de basalto. Além de sua habilidade como caçadora, Zsofika possui dons oraculares raros. Em ocasiões excepcionais, quando os ventos do sul uivam na frequência exata de suas flautas, ela pode ser invocada espontaneamente para a Criação sem necessidade de um ritual, trazendo consigo seu frenesi de destruição e morte.
Demônios de Terceiro Círculo
Amalion, a Mansão dos Ecos Ascendentes
Demônio do Terceiro Círculo,
Quinta Alma de Malfeas
Amalion, a Mansão dos Ecos Ascendentes, é conhecida por ser a mais gentil das muitas almas de Malfeas e a mais talentosa arquiteta do reino demoníaco. Sua habilidade para projetar mansões e outras construções é inigualável, e no passado, durante a Primeira Era, os Exaltados valorizaram tanto suas habilidades que ela passava mais tempo em Criação do que não. Ela até se casou com o feiticeiro Exaltado, Cinco Luas, uma união que foi celebrada pelo Deliberativo Solar, embora tenha sido considerada uma blasfêmia. Após a Usurpação, Amalion tem se dedicado a remodelar a arquitetura instável da Cidade Demônio em algo belo.
Quando Amalion se manifesta, ela aparece como uma mulher cortês de meia-idade, com o corpo revestido por camadas de roupas da moda e com veias que lembram mármore antigo, escondendo o rosto atrás de um véu lavanda. Aqueles que veem seu sorriso a amam para sempre, e embora ela encante mortais e demônios inferiores, ela se abstém de compelir tal adoração em cidadãos do Inferno ou Exaltados contra sua vontade. Amalion é frequentemente invocada por feiticeiros para projetar construções e erguer mansões. Ela emerge do solo ao redor do círculo de invocação como uma mansão magnífica de aspecto Infernal ou Terrestre, projetada por ela mesma, distorcendo as linhas de dragão da área para assimilar sua Essência. Seu invocador pode reivindicar a pedra do lar dessa mansão, mas não as de seus outros corpos de mansão. Ela também pode aparecer em forma humana quando um arquiteto se suicida para escapar de um projeto além de suas capacidades.
Benezet, a Jardineira das Identidades
Demônio do Terceiro Círculo,
Décima-Sétima Alma de Oramus
Benezet, a Jardineira de Identidades, reside em um jardim de três muros nas dobras de Outro Lugar. Ela cultiva ervas e flores únicas que não crescem em nenhum outro lugar no reino demoníaco ou na Criação, demonstrando sua afinidade pelo que é distinto. Benezet favorece os poderosos, talentosos, exilados e loucos, e sua chegada é prenunciada por eventos incomuns. Ela se transforma na chuva mutante, que quebra a luz do Sol Verde em arco-íris com fragrâncias e formas em mudança. Essa chuva transforma todas as coisas do mesmo tipo em algo maravilhoso e estranho. Em seu jardim e no círculo de invocação, ela assume uma forma humana, mas sua verdadeira forma permanece desconhecida, pois ela se deleita com as chuvas e dança em suas próprias águas. A única característica constante é seu cabelo, longo e elegante, com cada fio de uma cor sutilmente diferente.Benezet pode ser invocada para transformar pessoas em novas formas, seja para aprimorar a si mesmos ou a seus aliados ou para amaldiçoar inimigos com deformidade. Quando um artista ou artesão cria algo verdadeiramente único, algo nunca visto na Criação, Benezet pode emergir da prisão demoníaca sem necessidade de feitiçaria, embora geralmente ela apenas admire a nova criação. Seu objetivo é quebrar a conformidade e tornar todas as coisas únicas.
Erembour, Aquela Que Chama Pelas Sombras
Demônio do Terceiro Círculo,
Sétima Alma do Dragão de Ébano
Erembour, também conhecida como Aquela Que Chama Pelas Sombras, é um demônio do Terceiro Círculo e a Sétima Alma do Dragão Ébano. No passado, cidades sábias ergueram faróis encantados para impedir sua influência, mas tais estruturas foram destruídas pelo tempo e guerra. Quando a sombra do Dragão Ébano cobre a Cidade Demoníaca, Erembour caminha sob seu véu tocando seu chifre prateado, cuja melodia inspira uma profunda melancolia e um amor pela escuridão. Aqueles que a ouvem podem ser atraídos para sua perdição, transformando-se em criaturas das sombras ou tornando-se incapazes de suportar a luz.
A aparência de Erembour reflete sua essência noturna: pele negra impecável, olhos líquidos que brilham como a lua e cabelos de seda prateada misturados a fios corvinos. Sua mera presença extingue fontes de luz. Além de sua música transformadora, ela pode convocar um exército de criaturas noturnas e conceder um poder avassalador a quem lhe prometer uma tarefa durante a noite. Embora possa ser invocada por feiticeiros para manipular a noite, alguns a chamam por motivos mais carnais, pois ela é uma mestra nos prazeres sensuais. Contudo, sua maior motivação é celebrar a escuridão e frustrar os planos de Ligier e do Sol Invicto.
NPC Demônio do 3º Círculo de Rank 9, VDM X, VDF X, RD X, Vitalidade 7.
Parada 28 para barganhar, mentir, viajar, etc.
Parada 14 para outras ações.
Ferand, a Carruagem de Brasas
Demônio do Terceiro Círculo,
Sétima Alma de Isidoros
Ferand, a Carruagem de Brasas, é um demônio do Terceiro Círculo, a sétima alma de Isidoros, conhecido por sua marcha implacável e desejo por oposição. Ele não é apenas uma força de destruição, mas também um ser de certo senso de honra. Ferand se manifesta como uma fusão de cavalos, uma carruagem e um cocheiro, todos feitos de um carvão negro adornado com chamas vermelhas e laranjas, e com rastros de fumaça. Sua passagem é marcada pela destruição, mas ele não persegue os que fogem de sua presença, e seus fogos poupam aqueles que evitam seu caminho.
Quando Ferand adota uma forma mais humana, ele se apresenta como um homem idoso, mas forte, vestido com armadura ornamental preta e prateada. Ele porta um arco de marfim com corda de topázio e uma mospid escarlate, chamada Eilaria, que é parte dele. Ferand tem preferência por conquistadores e heróis e despreza os fracos que se unem contra os fortes. Ele vê com ceticismo os Exaltados Celestiais jovens, considerando-os arrogantes por reivindicarem a autoridade de suas encarnações anteriores, mas pode respeitá-los por feitos poderosos. No campo de batalha, Ferand avança com poder incomparável, fazendo com que objetos inanimados próximos explodam em chamas e seus fogos consomem deuses menores em seu caminho, sem afetar as estruturas feitas de materiais mágicos ou corpos dos Yozis. Ele também tem a habilidade de viajar em alta velocidade por terra, água ou ar.
Jacint, O Príncipe Sobre A Torre
Demônio do Terceiro Círculo,
Decima Oitava Alma de Adorjan
Jacint, conhecido como O Príncipe Sobre a Torre, é um demônio do Terceiro Círculo e a 18ª Alma de Adorjan. Ele é o arquiteto das estradas e pontes que conectam a imensa e caótica cidade de Malfeas, criando caminhos que fluem de suas palavras. Sua motivação central é ser venerado por sua capacidade de construir essas vias de conexão. No entanto, ele nunca pode criar uma estrada que toque outra, e suas construções frequentemente servem como corredores de caça para os ventos silenciosos de Adorjan.Fisicamente, Jacint se assemelha a um homem alto vestindo mantos de basalto cintilante, com grandes asas talhadas da mesma pedra. Suas pernas possuem joelhos invertidos, e seus olhos brilham em tons de azul e preto. Ele pode criar estradas de até 160 quilômetros por dia sem a necessidade de materiais ou trabalho manual, podendo atravessar montanhas ou pântanos. Também possui a capacidade de voar, transportando grupos inteiros em um disco de luz a velocidades incríveis. No entanto, após ser derrotado pelo Emissário de Nexus, ele perdeu a capacidade de existir simultaneamente em Malfeas e na Criação.
NPC Demônio do 3º Círculo de Rank 9, VDM X, VDF X, RD X, Vitalidade 7.
Parada 28 para barganhar, mentir, viajar, etc.
Parada 14 para outras ações.
Kagami, a Cidade dos Espelhos
Demônio do Terceiro Círculo,
Alma Fetiche de Szoreny
Kagami, a Cidade dos Espelhos, não tem uma forma humana convencional, mas pode assumir a aparência de um fantasma do reino dos espelhos, que se distingue por seus olhos esféricos de prata reflexiva e pelo mercúrio que pulsa em suas veias. Kagami é um reflexo distorcido da Cidade Demônio, acessível através dos espelhos de latão encontrados em Malfeas, especialmente quando o Dragão Ébano obscurece a luz do Sol Verde. Este reino espelhado é uma réplica sutilmente diferente da realidade, onde estradas, portas e corredores podem aparecer e desaparecer, que não existem no mundo real de Malfeas.
Este reino espelhado não é apenas um reflexo físico, mas também um espaço com suas próprias peculiaridades. Viajantes podem usar a Cidade dos Espelhos como atalho para se locomover entre as diferentes áreas de Malfeas, encontrando caminhos que não existem no plano físico. O reino é um lugar de revelações e reflexos distorcidos, onde fantasmas e ecos do passado podem ser encontrados. Kagami é um ser de conhecimento e revelação, com o objetivo de mostrar aspectos ocultos e indesejáveis da realidade. A conexão de Kagami com os espelhos, os gêmeos, os filósofos, os cronistas, os astrólogos e a própria Szoreny, demonstra sua natureza como um ser de reflexão e introspecção. Seu reino também se manifesta na Criação em circunstâncias específicas, oferecendo entradas temporárias e reflexos do mundo demoníaco para aqueles que ousam buscar tais caminhos, principalmente durante a noite de lua nova.
Ligier, O Sol Verde
Demônio do Terceiro Círculo
Alma Fetiche de Malfeas
Ligier, conhecido como o Sol Verde, é um demônio do Terceiro Círculo e a Alma Fetiche de Malfeas. Quando os Primordiais foram derrotados pelos Exaltados, Malfeas foi virado do avesso e seu coração foi lançado ao núcleo de sua própria prisão. Esse coração se tornou Ligier, cuja luz esverdeada ilumina todas as camadas da Cidade Demoníaca, garantindo que a noite só ocorra quando o Dragão Ébano cobre os céus. Sua presença é tão intensa que até os próprios demônios podem se perder sob seu brilho.
Além de ser uma entidade cósmica, Ligier é o mais habilidoso dos ferreiros demoníacos, forjando maravilhas comparáveis às dos Solares da Primeira Era e do próprio Autochthon. Suas criações exigem sacrifícios terríveis, como sangue de crianças ou a essência da traição, e sem esses elementos, seus trabalhos inevitavelmente conterão falhas fatais. Em batalha, Ligier é um adversário avassalador, capaz de obliterar inimigos com sua espada infernal e sua luz abrasadora. Seu desejo supremo é espalhar sua glória tanto em Malfeas quanto na Criação, impondo sua visão de ordem através do ferro, do latão e da luz verde do Sol Demoníaco.
NPC Demônio do 3º Círculo de Rank 10, VDM X, VDF X, RD X, Vitalidade 7.
Parada 30 para barganhar, mentir, viajar, etc.
Parada 15 para outras ações.
Lypothymie, a Máscara da Melancolia
Demônio do Terceiro Círculo,
Décima-Segunda Alma de Hegra
Lypothymie, a Máscara da Melancolia, personifica uma forma única de tristeza, uma nostalgia por um passado que nunca existiu, espalhando-se entre os demônios como uma doença emocional. Aqueles afetados por sua influência são tomados por um desejo indefinível e um abatimento profundo, tornando-se apáticos e exaustos. Sua presença não é física, mas sim um santuário de desespero dentro de cada ser que sente seu toque, e ela só pode se manifestar através do coração de outro ser quando convocada.
A propagação de sua melancolia ocorre por meio da observação: simplesmente testemunhar um sofredor pode tornar outro vulnerável à infecção. Indivíduos sensíveis e teatrais são especialmente suscetíveis, enquanto os reservados e indiferentes são mais resistentes. Suas vítimas experimentam visões de lugares e pessoas desconhecidas, mas estranhamente familiares, até serem consumidas pela nostalgia e colapsarem sob seu peso. Lypothymie pode ser invocada para intensificar emoções e transformar seus sofredores em portais para seu santuário. Quando ela se retira, seus hospedeiros entram em remissão, mas as marcas de sua melancolia persistem.
Madelrada, Aquela que Desgasta as Montanhas
Demônio do Terceiro Círculo,
Oitava Alma de Kimbery
Na era anterior à história, quando os Primordiais governavam, Madelrada era uma das maiores estrategistas, liderando legiões de guerreiros Lintha contra os Exaltados na Guerra dos Deuses. Mesmo após a queda dos Primordiais, Madelrada continua aprimorando suas táticas, utilizando exércitos demoníacos para se preparar para futuras batalhas contra os senhores da Criação.Considerada uma das Oito Mestres Generais Demônios sobreviventes da Guerra Primordial, Madelrada é especialista em táticas de guerrilha e guerra de desgaste. Ela é uma estrategista fria e calculista, disposta a perder inúmeras batalhas para garantir a vitória final. Sua aparência é imponente: uma mulher alta e musculosa, de pele azul-índigo que absorve a luz, com olhos brilhantes de intelecto afiado e cabelos curtos e grisalhos. Sua armadura, quase impenetrável, é feita de marfim e bronze envelhecido. Aqueles que a invocam geralmente o fazem para fins bélicos, seja para dizimar inimigos em combate direto ou conduzir campanhas prolongadas contra adversários superiores.
Munaxes, A Ravina dos Sussurros
Demônio do Terceiro Círculo,
Quarta Alma de Aquela Que Vive Por Seu Nome
Munaxes, conhecida como o Ravina dos Sussurros, é um demônio do Terceiro Círculo e a Quarta Alma de Aquela Que Vive Por Seu Nome. Ela se manifesta como um abismo animado de profundidade infinita, absorvendo as palavras daqueles que traem seus aliados, seus líderes ou murmuram sobre pecados proibidos. Sua presença é tanto material quanto imaterial, distorcendo a terra e abrindo fendas onde quer que se manifeste.Algumas teorias da Primeira Era sugerem que Munaxes simboliza uma prisão tortuosa para aqueles que desafiaram os Primordiais antes da criação do Inferno dos Yozis. De acordo com textos heréticos suprimidos, os pecadores caem eternamente em suas profundezas, ouvindo os ecos de seus próprios crimes. Quando convocada, ela abre um abismo que se estende por milhas, destruindo estruturas e engolindo aqueles pegos desprevenidos. Além disso, pode consumir palavras malditas, protegendo indivíduos de calúnias ao silenciar qualquer menção negativa sobre eles.
NPC Demônio do 3º Círculo de Rank 9, VDM X, VDF X, RD X, Vitalidade 7.
Parada 28 para barganhar, mentir, viajar, etc.
Parada 14 para outras ações.
Orabilis, O Fim De Toda A Sabedoria
Demônio do Terceiro Círculo,
Sexta Alma de Cecelyne
Orabilis, conhecido como o Fim de Toda Sabedoria, é um demônio do Terceiro Círculo e a Sexta Alma de Cecelyne. Ele personifica os limites do conhecimento, garantindo que os filhos dos Yozis se tornem sábios, mas nunca demasiado sábios. Ele patrulha Malfeas, prevenindo revoltas e conspirando para eliminar aqueles que aprendem segredos proibidos. Suas palavras cristalizam-se em bibliotecas de vidro, contendo vastas quantidades de conhecimento sobre a Criação e Malfeas, mas aqueles que ousam ultrapassar os limites do permitido são condenados. Orabilis toca neles e pronuncia: “Essas são coisas conhecidas apenas pelos Yozis”, lançando-os ao vazio entre as camadas de Malfeas, onde queimam como estrelas cadentes até serem extintos pelos ventos de Adorjan ou pela coroa verde de Ligier.
Quando deseja interagir com os mortais, Orabilis pode assumir a forma de um aristocrata da dinastia do Reino, vestindo-se com trajes requintados e deixando areia do deserto escorrer de seus gestos. Seus olhos são como orbes de vidro vivo, espalhados por Malfeas para espionar aqueles que desafiam suas leis. Ele pode ser invocado por feiticeiros em busca de sabedoria, mas há um risco: qualquer um que vá longe demais pode ser punido imediatamente, independentemente dos encantamentos que o mantêm atado. Nem mesmo outros demônios do Terceiro Círculo estão imunes ao julgamento de Orabilis quando se trata dos mistérios proibidos dos Yozis.
NPC Demônio do 3º Círculo de Rank 10, VDM X, VDF X, RD X, Vitalidade 7.
Parada 30 para barganhar, mentir, viajar, etc.
Parada 15 para outras ações.